terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Exercícios físicos no verão requerem muitos cuidados



O exercício deve preferencialmente ser feito sob orientação de educador físico, compreendendo um aquecimento, alongamento e o exercício propriamente dito.

Com a chegada do verão, muitas pessoas querem ficar com a saúde e com o corpo em dia. Porém, começar uma atividade física sem um preparo adequado pode resultar em uma série de problemas, ao invés do “corpo sarado”.
São muito comuns problemas musculares, como distensões, contraturas e dores musculares, além de problemas decorrentes da excessiva exposição ao sol, como queimaduras de pele, insolação e desidratação.
Segundo o especialista em Medicina Esportiva do Hospital Samaritano de São Paulo, Mauro Vaisberg, todo exercício deve ser precedido de um bom preparo. Este começa com uma consulta médica que vai orientar a pessoa em relação ao esforço ao qual ela está apta.
O exercício deve preferencialmente ser feito sob orientação de educador físico, compreendendo um aquecimento, alongamento e o exercício propriamente dito. “Para que a pessoa consiga resultados positivos para a saúde, os exercícios devem ser praticados com regularidade”, salienta Vaisberg.
A escolha de roupas adequadas, como camisetas confortáveis e tênis são importantes. Devem ser escolhidas roupas leves que facilitem a transpiração.
Um ponto muito importante, especialmente no verão, é a hidratação, pois no calor o corpo perde mais água e sais minerais durante a prática da atividade física. De acordo com o médico, é recomendável beber líquido antes, durante e após os treinos, principalmente isotônicos, pois estes além de repor líquidos, também reequilibram sais minerais e repõem os estoques de carboidratos, importantes para a prática do exercício.
A alimentação também deve ser cuidada. A pessoa deve optar por alimentos de fácil digestão, como vegetais, carnes magras e frutas, evitando doces e gorduras. “Uma dieta saudável aliada à atividade física é uma receita infalível para boa saúde e bom condicionamento físico”, finaliza o especialista.

Fonte:Dr. Mauro Vaisberg, médico reumatologista, especialista em Medicina Esportiva do Hospital Samaritano

Exercícios físicos atenuam sintomas de Parkinson e Alzheimer


Novos pesquisas mostram que atividades físicas são fundamentais para reduzir a gravidade dessas doenças neurodegenerativas

Imagens de ligações de neurônios do cérebro podem prever o quão inteligente você é, diz estudo

Duas pesquisas apresentadas no encontro anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte, que acontece até esta sexta-feira em Chicago, nos Estados Unidos, revelaram de que forma um estilo de vida saudável, especialmente com a prática frequente de atividade física, pode surtir efeitos positivos sobre doenças neurodegenerativas. Segundo os trabalhos, exercitar-se atenua os sintomas de doenças como a de Alzheimer e a de Parkinson e, assim, melhora a qualidade de vida das pessoas que sofrem de alguma dessas condições.

Saiba mais

ALZHEIMER
A demência é causada por uma variedade de doenças no cérebro que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a habilidade de realizar atividades cotidianas. O Alzheimer é a causa mais comum de demência e corresponde a cerca de 70% dos casos. Os sintomas mais comuns são: perda de memória, confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor e falhas de linguagem.
DOENÇA DE PARKINSON
A doença degenerativa e progressiva do sistema nervoso tem uma evolução lenta e costuma aparecer entre os 50 e 79 anos. Ela é caracterizada por tremores nos músculos quando eles estão em repouso, lentidão nos movimentos voluntários e rigidez. Estima-se que a doença afete cerca de 1 em cada 100 pessoas com mais de 65 anos. As causas do Parkinson ainda são desconhecidas e seu tratamento é feito com o uso de medicamentos. A progressão da doença, no entanto, ainda é inevitável.
Uma das pesquisas, desenvolvida na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, acompanhou, por 20 anos, 876 idosos com mais de 78 anos de idade. Os autores descobriram que um estilo de vidaativo, com a prática regular de exercícios aeróbicos, está associado a um maior volume da massa cinzenta do cérebro, inclusive entre pacientes com comprometimento cognitivo leve ou Alzheimer. Essa região cerebral está envolvida na cognição e o seu encolhimento é associado a piores quadros de doenças mentais. Portanto, concluíram os autores, o exercício, principalmente aqueles que promovem um maior gasto de energia, pode reduzir a gravidade da demência.
O segundo estudo foi feito na Clínica Cleveland, nos Estados Unidos. O trabalho revelou que os exercícios também podem ser fundamentais para uma pessoa que sofre da doença de Parkinson. De acordo com os resultados dessa nova pesquisa, andar de bicicleta, um exercício que promove grande oxigenação do cérebro, melhora a comunicação entre diferentes regiões cerebrais e atenua os sintomas dessa condição, que incluem tremores, lentidão de movimentos e rigidez muscular. Além disso, mostraram os pesquisadores, quanto mais intensa for essa atividade — ou seja, quanto mais rápida a pedalada — maior o benefício. Eles chegaram a essa conclusão após observar o efeito desse exercício em 26 pacientes com idade entre 30 e 75 anos que sofriam da doença de Parkinson.
Os autores de ambos os estudos se mostraram entusiasmados com os resultados, mas destacaram a importância de novas pesquisas para aprofundar os achados. Os pesquisadores responsáveis pelo estudo sobre a doença de Parkinson querem saber, por exemplo, se outras atividades além de andar de bicicleta, como natação, também são capazes de surtir o mesmo efeito positivo.

Fonte: Revista Veja

Exercícios físicos curam a depressão, diz OMS


A depressão e doenças do coração serão o grande mal dos próximos 10 anos. A conclusão é da Organização Mudial da Saúde, OMS.
A baixo autoestima, tristeza, desesperança e desespero acompanham a doença. Mas segundo a OMS, os exercícios físicos melhoram e podem até curá-la. A produção de endorfina provocada pelos exercícios seria uma das explicações.
A atividade física desencadeia uma secreção de endorfina capaz de provocar um estado de euforia natural, o que alivia o estado da depressão.
Os exercícios também regulam a neurotransmissão da noradrenalina e da serotonina, que aliviam os sintomas da doença. Além disso, uma boa condição física aumenta a autoestima e dá saúde e bem estar.
Fonte: Estadão