quinta-feira, 9 de maio de 2013

Atividade física pode desacelerar a perda de memória em pessoas com Alzheimer


Novo estudo concluiu que exercícios regulam a ação de um hormônio que, em quantidades adequadas, protege as células nervosas


cérebro
Proteção: Atividade física pode regular ação de hormônio que ajuda na sobrevivência de células nervosas e reduz o processo de perda de memória (Thinkstock)

Uma série de pesquisas já apontou para a relação entre a prática de atividade física e um menor risco de Alzheimer ou então sintomas menos severos da doença.  Agora, um novo estudo da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, descobriu um dos mecanismos que podem ser responsáveis por essa relação. De acordo com o trabalho, um hormônio produzido em quantidades saudáveis durante o exercício moderado, como ao longo de uma caminhada rápida, por exemplo, tem um efeito protetor sobre as células nervosas e pode proteger a memória de um paciente com Alzheimer. As conclusões foram publicadas na edição deste mês do periódico Journal of Alzheimer's Disease.
O hormônio apontado pelos autores desse estudo como um possível aliado das pessoas que têm doença de Alzheimer é o hormônio liberador de corticotrofina (CRF, sigla em inglês). Essa substância é responsável por desencadear o processo de stress no organismo de um indivíduo e é encontrada em grandes quantidades em pessoas que têm problemas como ansiedade ou depressão. No entanto, níveis normais do hormônio são benéficos à saúde, já que, de acordo com os pesquisadores, ajudam na sobrevivência das células nervosas e na atividade cerebral. Pessoas com Alzheimer, porém, apresentam baixos níveis da substância.
Fonte: Revista Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário